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Roberto Alves Horta, Advogado
Roberto Alves Horta
Comentário · há 10 meses
Sou advogado há 44 anos e na constituinte, como advogado de uma entidade de classe de BH, apresentamos sugestões para a nova constituição e dentre elas uma que mudava a forma de escolha de ministros do STF. A minha sugestão foi de que os ministros do STF sempre seriam, juízes de tribunais e a escolha do indicado seria feita por um órgão criado pelo próprio poder judiciário. Naquela época ainda não existia o CNJ.
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Roberto Alves Horta, Advogado
Roberto Alves Horta
Comentário · há 9 anos
'Wagner o seu artigo é interessante e tem argumentos que considero bem sólidos, porem os abaixo que você diz, discordo e justifico : "E, no final das contas, o traficante existe porque o usuário existe e o usuário existe porque alguma coisa está errada na educação familiar."
O colega generaliza em muito e culpa de forma incisiva a educação familiar. Ocorre que a coisa não é bem assim, senão vejamos: Na grande maioria das vezes, a educação passada aos filhos pelos pais é correta, no entanto, quando o filho sai de casa e vai encontrar com amigos (nada de errado nesta situação) os pais perdem o controle sobre os filhos que ficam susceptíveis as “intempéries” do comportamento deste perante seus amigos tipo, se eu não agir como eles, eu sou um babaca um idiota etc.; Neste momento, a vaidade fala mais alto, por melhor que seja a educação recebida em casa e assim ele experimenta a droga sempre acreditando que é apenas uma experiência e que ele tem domínio sobre o fato e é aí que a “vaca vai para o brejo” Ele um filho que recebeu a melhor educação e formação por conta própria resolve correr um risco até acreditando que, por ter esta formação bem estruturada, tem poderes para superar o risco. Logo se esse passa a ser usuário, jamais podemos culpar a uma educação familiar, seriamos injustos com os pais que deram a melhor educação para o filho. Assim a sua generalização fica comprometida na mediada em que existe o traficante porque existe o usuário e vice versa, sem qualquer culpa da educação familiar.
Lado outro, você defende o traficante dizendo que: "Traficante nenhum empurra droga na boca de outro indivíduo. Traficante não obriga ninguém a comprar". Desculpe, o traficante é mais inteligente do que o amigo pensa, ele sabe muito bem o momento propício para oferecer a droga, tais como, festas regadas a bebidas, locais onde os pais jamais estarão como nos shows ou nas rodas dos amigos e amigas de seus filhos, pior em muitas das vezes o primeiro papelote é até de graça mesmo porque os pais têm que confiar na educação dada aos filhos e é neste momento que os jovens cometem seus erros pela oportunidade e presença dos traficantes que o amigo chama de comerciantes mais adiante no seu artigo.
Finalmente, o traficante sabe que na grande maioria dos países do mundo o trafico é crime e se ele se propõe a vender a droga é porque para ele traficante, família pouco importa e tem consciência de que o seus negócio é crime mesmo. Assim, ele é bandido mesmo por melhor que sejam os argumentos amigo, o traficante merece o total desprezo da sociedade porque na grande maioria das vezes e contrariamente ao seu argumento a culpa é do traficante sim e não da família, como acima demonstrado. Logo, cadeia para eles traficantes, é o que a lei determina.
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